quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Orientação Familiar

Durante muito tempo o homem foi considerado a cabeça da família. O Código Civil brasileiro de 1.916 expressamente consagrava o marido como chefe da sociedade conjugal. As últimas décadas, porém, foram marcadas por uma significativa mudança do papel da mulher na família, no mercado de trabalho e em toda a sociedade.

Não há mais, portanto, uma autoridade única na família. A mudança foi muito oportuna e veio a ressaltar e enaltecer a imensa dignidade da mulher. No entanto, essa conquista traz também um problema, que requer uma solução adequada. Para melhor compreendê-lo, imaginemos uma empresa em que houvesse dois Diretores Presidentes, ambos exercendo a mesma função, munidos dos mesmos poderes e sem uma delimitação clara de atribuições de cada um. É muito provável, nesse caso, que as situações de conflitos surgissem em breve, fazendo-se necessário estabelecer uma sintonia entre eles para cada um exercer um papel definido de modo a que conseguissem juntos administrar bem o empreendimento.