Durante muito tempo o homem foi
considerado a cabeça da família. O Código Civil brasileiro de 1.916 expressamente
consagrava o marido como chefe da sociedade conjugal. As últimas décadas,
porém, foram marcadas por uma significativa mudança do papel da mulher na
família, no mercado de trabalho e em toda a sociedade.
Não há mais, portanto, uma
autoridade única na família. A mudança foi muito oportuna e veio a ressaltar e
enaltecer a imensa dignidade da mulher. No entanto, essa conquista traz também
um problema, que requer uma solução adequada. Para melhor compreendê-lo,
imaginemos uma empresa em que houvesse dois Diretores
Presidentes, ambos exercendo a mesma função, munidos dos mesmos poderes e sem
uma delimitação clara de atribuições de cada um. É muito provável, nesse caso,
que as situações de conflitos surgissem em breve, fazendo-se necessário estabelecer uma sintonia entre eles para
cada um exercer um papel definido de modo a que conseguissem juntos administrar bem o empreendimento.